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Por que ser Bela, Materna e Erót!c@?

Hoje quero, de forma especial, “conversar” com as mulheres. Muitas delas podem estar numa fase de querer olhar para si com mais consciência e desejo de autenticidade. Além da sua doação pela família, profissão e tantas outras importantes realidades, surge uma necessidade profunda de reencontro: quem sou eu agora?

É exatamente nesse ponto que o cuidado com a imagem pessoal deixa de ser apenas estética e passa a ser um gesto de autoconhecimento e reconciliação interior. Cuidar de si é também cuidar da mente, da autoestima e da forma como se comunica com o mundo.


As três forças que sustentam o feminino

Afinal o que é isso de “Bela, Materna e Erót!c@”?

A harmonia entre o belo, o materno e o erót!c0 pode representar um estado de equilíbrio psicológico e emocional. Quando essas dimensões estão integradas, a mulher vive de forma mais plena, produtiva e saudável — no corpo, na mente e no espírito. Vejamos o que significa cada uma dessas forças:


1. O Belo: quando a autoestima floresce

Antes de tudo, cada mulher, independente da idade e contexto, tem sua beleza própria! Quando ela se convence disso, cuidar da aparência, vestir-se com intenção e respeitar o próprio estilo serão gestos fortalecedores da autoestima e da autoconfiança feminina. A beleza, quando nasce da essência, tem poder restaurador. Ela não mascara, revela.

O belo é uma das formas de expressão do ser. Ele desperta a mulher para sua singularidade e devolve o prazer de se ver e de se sentir viva. Assim, o autocuidado estético torna-se um instrumento de equilíbrio emocional, ajudando a reduzir inseguranças e a reforçar o amor próprio.


2. O Materno: o amor que acolhe e integra

O materno vai além da maternidade biológica. Ele se manifesta como a capacidade de nutrir, acolher e cuidar, inclusive de si mesma. Contudo, quando essa energia se desequilibra, a mulher tende a colocar todos à frente de si e se sente esgotada, invisível e culpada por desejar tempo próprio.

Aprender a cuidar de si com o mesmo carinho com que cuida dos outros é fundamental para restaurar a estabilidade emocional e psicológica. Por isso, o materno equilibrado é a base da saúde mental e da relação saudável com o próprio corpo e com o outro.


3. O Erót!c0: a energia vital que dá sentido

Na visão de Platão, eros é o desejo que nos move em direção ao belo, ao bem e ao verdadeiro. Em outras palavras, o erót!c0 não se resume à sexualidade — ele é a força criadora e vital que desperta a alegria de viver, a vontade de conhecimento e de realizar!

Quando essa energia é reprimida, a mulher perde cor, desejo e entusiasmo. Mas, ao se reconectar com o eros autêntico, ela reencontra sua potência, sua leveza e sua capacidade de sonhar e realizar. O erót!c0 saudável é, portanto, um antídoto contra a apatia emocional e um convite a viver com sentido.


O equilíbrio entre corpo, alma e espírito

Integrar o belo, o materno e o erót!c0 é um processo de cura e equilíbrio interior. Essa tríade fortalece a autoestima, resgata a autoconfiança e promove bem-estar emocional e espiritual.

Quando a mulher se sente bela, acolhida e desejante, ela comunica presença. Sua voz se torna mais firme, seu olhar mais sereno e sua energia mais leve. O resultado é uma vida com mais harmonia, produtividade e propósito.


Beleza com sentido de vida

Durante a pós-graduação em Logoterapia e Análise Existencial, escrevi o trabalho A Beleza como caminho para o sentido de vida. A Logoterapia (uma das abordagens da Psicologia)  ensina que, mesmo diante das crises, o ser humano pode encontrar sentido nas diversas oportunidades que a vida oferece. E acredito que a beleza — em seu sentido mais profundo — é um dos caminhos para esse reencontro.

Por isso, a Consultoria de Imagem Pessoal e Oratória que desenvolvo vai além das cores, estilos, looks, roupas ou postura. Ela é um processo de reconexão com o feminino autêntico, que une corpo, alma e espírito.

Fica, assim, o meu convite às mulheres: permita-se ser uma mulher que se reconhece como fonte de vida, amor e beleza — e que comunique isso em sua presença, na fala e no olhar. Porque quando a mulher se vê com ternura, ela também cura a forma como o mundo a vê.

Por Gracielle Reis – Consultora de Imagem Pessoal e Oratória, Jornalista e pós-graduada em Logoterapia e Análise Existencial 


Meus contactos:

https://www.instagram.com/gracielledasilvareis/

graciellereis@gmail.com


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