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O que fazer com o medo das nossas crianças?

Medo. Uma simples palavra que pode levar-nos no imediato a pensar em inúmeras coisas, muito possivelmente com graus diferentes de desconforto. Apesar de ter uma fama pouco simpática, o medo é, na verdade, uma das nossas emoções básicas e cumpre um papel fundamental nas nossas vidas. O medo ajuda-nos a protegermo-nos dos mais variados cenários e perigos (reais ou imaginários), porque atua ao desencadear no nosso organismo respostas cognitivas, psicofisiológicas e motoras de prevenção (quando hipotetizamos os mais variados cenários), e de alerta, que nos fazem evitar determinadas situações potencialmente perigosas. Olhou para os dois lados antes de atravessar a estrada? Agradeça ao seu medo de ser atropelado por tê-lo protegido desse cenário pouco conveniente! Tal como nós adultos temos a nossa bagagem de medos (uns mais conscientes que outros), também as crianças interagem com esta emoção e, regra geral, não fogem das reações fisiológicas que a resposta de medo pode desencadear no nosso

A autoestima das nossas crianças – o que fazer para a promover?

A autoestima é complexa de definir e é um conceito que engloba o juízo de valor que fazemos relativamente a características que temos. Gostamos do que somos? Gostávamos de ser diferentes? Comparamo-nos com os outros e achamos que somos piores? Melhores? Que imagem gostamos de projetar para os outros? Como achamos que somos vistos? Como nos vemos a nós próprios?   Talvez mais importante do que tentar arranjar uma definição consensual, seja discutir o porquê de a autoestima ser um tópico importante de reflexão. Pode não parecer, mas neste conceito residem uma diversidade de constructos importantes para o nosso bem-estar, saúde e desenvolvimento. E claro, melhor do que trabalharmos nisto em adultos, é tentarmos incutir nas nossas crianças estas noções básicas de amor-próprio para que elas possam crescer num ambiente equilibrado, tornando-se adultos plenos e capacitados.  Uma boa autoestima permite às nossas crianças expressarem-se de forma saudável, aprenderem a cuidar de si, tomarem deci

A importância do brincar!

O brincar. Parece simples, mas tem muito que se lhe diga. Se para nós adultos o brincar de uma  criança é observá-la a materializar a imaginação através da manipulação de objetos em  passo desenfreado de “faz-de-conta”, para a criança o brincar representa muito mais.  É, aliás, extremamente valioso, porque é através da brincadeira que esta comunica e  se desenvolve. Alguma vez se questionou porque é que com um simples pau a criança  faz uma espada ou varinha de condão e é subitamente cavaleiro medieval ou poderosa  feiticeira? Embora possam apreciar brinquedos complexos e as personagens das suas  histórias favoritas, na falta de algo mais elaborado a mente da criança contrapõe, com  toda a mestria e sem esforço, essa lacuna tornando as coisas simples em coisas  mágicas – e úteis! É na brincadeira que a criança treina expressões, gestos e sons que mais tarde se observam nas suas competências sociais e de linguagem. O brincar desenvolve a imaginação, os afetos, consolida aprendizagens, t