Sabe, naqueles momentos em que estamos no nosso local de trabalho, mas a nossa cabeça foge para longe? Pode ser algo pontual, porque estamos num dia mau, mas também ser recorrente e, por esse motivo, afetar a nossa produtividade e desempenho, estando apenas de “corpo presente”. Identifica-se? A esse estado dá-se o nome de Presenteísmo – conceito ainda pouco falado em Portugal, mas, efetivamente, muito presente nos trabalhadores e nas trabalhadoras e inerente a todas as funções e setores. O Presenteísmo é caracterizado por um comportamento de ausência “invisível”, em que o indivíduo está presente no trabalho, mas, ao mesmo tempo, ausente em mente ou pelo seu comportamento, ou de forma que a sua produtividade seja afetada – no fundo, a pessoa comparece ao seu trabalho, mas não está totalmente envolvida ou não é produtiva nas tarefas que tem em mãos. Resultante dessa sensação de estar só de “corpo presente”, achamos, então, que perante os recursos que temos teremos um determinado resu
O sono é um estado fisiológico complexo que experimentamos diariamente. No ritmo acelerado do dia a dia e com tantas tarefas para concluir, diminuir as horas de sono muitas vezes parece ser a opção mais viável, mas isto pode acarretar graves consequências. Não é por acaso que o sono é um dos indicadores chave para mantermos a nossa saúde, mental e física. Embora existam poucos estudos sobre a qualidade e quantidade de horas de sono em Portugal, a Sociedade Portuguesa de Pneumologia (2023) e o Conselho internacional para o controlo de narcóticos (2022) dizem-nos que a população portuguesa enfrenta noites de sono curtas e de baixa qualidade, o que leva ao consumo elevado de fármacos para combater problemas de sono. Frequentemente subestimamos a importância de uma boa noite de sono para a nossa saúde mental e bem-estar emocional. A qualidade do sono pode ter um impacto significativo na forma como nos sentimos durante o dia, refletindo-se no nosso rendimento e na forma como lida